Ouvidoria pede medidas urgentes para enfrentar a emergência educacional no Norte de Santander

A entidade pediu o enfrentamento da grave situação educacional neste departamento de fronteira, que apresenta aumento da violência, excesso de capacidade educacional e crise migratória

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Foto de archivo. Niños migrantes
Foto de archivo. Niños migrantes venezolanos hacen fila dentro de un coliseo donde se ha instalado un campamento temporal, después de huir de su país debido a las operaciones militares, según la agencia de migración colombiana, en Arauquita, Colombia, 26 de marzo, 2021. REUTERS/Luisa González

Nesta quarta-feira, 29 de março, a Ouvidoria alertou sobre a emergência educacional que está ocorrendo no departamento de fronteira do Norte de Santander, em que mais de 12.700 menores não iniciaram o período escolar devido à falta de compromissos no corpo docente e administrativo do ensino. instituições.

Segundo a entidade, essa grave situação é resultado do transbordamento de capacidade institucional, da crise migratória e do aumento dos eventos vitimizadores, especialmente na conturbada região de Catatumbo, em Cucuta e na região metropolitana, algumas das cidades mais afetadas pelo conflito armado no país.

“Essa situação viola os direitos de crianças e adolescentes, devido às barreiras de acesso, permanência e qualidade no sistema educacional. A educação é fundamental para o desenvolvimento e o pleno gozo dos direitos dos menores e o Estado deve fazer todo o possível para garantir que as instituições de ensino sejam seguras e prestem seus serviços de forma contínua”, alertou a Provedoria de Justiça.

Eles também indicaram que uma das principais causas dessa emergência é a falta de consultas, que foi denunciada pelas instituições de ensino do departamento e pelo Departamento de Educação Departamental no meio do Conselho de Educação de Emergência, o que representa um risco para o aumento da escola desistências, especialmente em crianças e adolescentes que não iniciaram o ano letivo, apesar de serem concluídos três meses após o início do ano.

Da mesma forma, alertou que esta emergência está a piorar na população de refugiados e migrantes, em consequência da situação irregular de 35.368 menores venezuelanos no Sistema Integrado de Matrículas (SIMAT) departamental e municipal em Cúcuta, o que contribui para a precária e insuficiente infraestrutura educacional, a falta de adaptação para prevenção da covid-19, instituições com graus deficientes e o baixo esquema de vacinação para estudantes.

“A Ouvidoria insta as entidades da ordem nacional, o Ministério da Educação, o ICBF, a Migração Colômbia e o Ministério da Saúde, a apoiar efetivamente as Secretarias Departamentais e Municipais de Educação para garantir o direito à educação de crianças e adolescentes nas áreas rurais e áreas urbanas, tendo em mente que a escola é um ambiente protetor que impede o flagelo do recrutamento forçado, uso e uso, trabalho infantil”, disse a entidade.

Ao mesmo tempo, alerta para atrasos no início do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e do serviço de transporte escolar que afeta mais de 78.000 crianças e adolescentes, especialmente na capital, enquanto alerta para a falta de transporte escolar adequado, o que tem sido evidenciado nas áreas rurais nessa menores precisam se pendurar em vans para chegar às escolas.

Por fim, pediu às instituições departamentais e municipais que adotem medidas eficazes para superar essa crise que está ocorrendo diante dos problemas educacionais, com o objetivo de priorizar recursos que garantam acesso, permanência e qualidade educacional para menores no Norte de Santander.

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