
Na manhã desta sexta-feira, o clube peruano Universitario de Deportes foi notificado com um documento da empresa AJE (AJEPER S.A.) para suspender as entregas de seus produtos Sporade à instituição merengue, após acusações de violência doméstica contra Andy Polo. No entanto, o clube respondeu por meio de uma carta notarial que lhe deu um prazo de 15 dias úteis para provar o apoio de seus filhos. Além disso, eles relataram que a empresa tem uma denúncia de abuso trabalhista de seus trabalhadores.
Horas depois, através do administrador do 'U', Jean Ferrari, soube-se que a empresa respondeu que não romperá a relação contratual e está satisfeita com a forma como o clube está acompanhando o caso do atacante peruano. Aqui, mostramos como foi o processo de resposta entre as comunicações.
A DECLARAÇÃO DA AJE
Em primeiro lugar, através de uma carta, a AJE informou que está “avaliando a continuidade do Patrocínio ao Clube Desportivo Universitário na salvaguarda da imagem da marca 'SPORADE', por isso decidiu suspender a entrega dos produtos até a conclusão da avaliação interna e ter um resposta de você [o clube]”.

“Consideramos inaceitáveis as acusações feitas ao Sr. Polo Andrade, considerando que a violência de gênero é um problema estrutural no Perú e não podemos aceitar nenhum tipo de acusação de violência contra nossos aliados comerciais”, observou no documento divulgado pelo jornalista Nick Negrini em seu social rede do Twitter.

RESPOSTA DO CLUB CREMA
Horas depois, o Universitario de Deportes respondeu por meio de carta notarial às acusações feitas pela AJE. O comunicado disse que eles deram ao futebolista peruano um período de 15 dias úteis para provar o apoio de sua crianças. Por outro lado, o clube afirmou que a permanência do jogador está condicionada ao cumprimento das medidas exigidas.
“Andy Polo tem um prazo de 15 dias úteis para ele conciliar todas as questões relacionadas ao direito da família ou, na falta disso, provar de forma confiável o apoio adequado aos filhos menores”, disse um dos pontos da nota.

“No caso de serem feitas novas denúncias e/ou investigações que levem a julgamentos jurisdicionais nos Estados Unidos e/ou no Perú que determinem a culpa de Andy Polo por crimes de violência familiar, ele será imediatamente separado do clube”, ressaltou o documento.
UMA SANÇÃO DA SUNAFIL E QUEBRA DE CONTRATO
Por outro lado, o Universitario acrescentou em um de seus pontos que a AJEPER S.A. deve responder a uma sanção da Superintendência Nacional de Supervisão do Trabalho (Sunafil) contra a empresa por atos de hostilidade contra dois trabalhadores. O clube mencionou que foi notificado da Resolução do Intendente nº 486-2020-SUNAFIL/ILM, de 7 de setembro de 2020.
Nesse sentido, o clube solicitou um prazo de três dias corridos para que eles recebessem informações sobre o processo investigatório.
“Se atos de abuso psicológico foram cometidos contra seus próprios trabalhadores, fatos que o Clube não pode tolerar ou discutir de qualquer ponto de vista. O Clube não pode ser mantido como patrocinador de empresas que promovem a violência porque isso prejudica a marca do Clube, com base na prática de bons valores e princípios em nossa sociedade”, disseram.

A Universitario de Deportes também acrescentou em seu comunicado que a empresa AJEPER S.A. “vem violando suas obrigações contratuais” em relação à não entrega de vários produtos para a instituição. Isso em relação ao contrato de publicidade e patrocínio, que, de acordo com o documento, é datado de 31 de dezembro de 2020.
Por fim, o clube considerou que a carta enviada pela AJE não tem validade legal “uma vez que não há data dela nem o endereço processual ao qual poderíamos responder. Portanto, estamos notificando a carta em casa que aparece em nosso banco de dados”.

A EMPRESA RESPONDEU À DECLARAÇÃO DA U.
Em sua conta oficial no Twitter, Jean Ferrari carregou uma fotografia observando que recebeu uma nova carta de resposta da AJE, na qual a empresa concorda com as medidas “corretivas e disciplinares” tomadas pela Universitario de Deportes. “Agora a resposta da AJE que acabou de chegar, ninguém acima do U”, escreveu Ferrari.
Finalmente, a AJEPER S.A. reiterou ao Universitário a sua “maior vontade de fortalecer as boas relações que manteve até o momento e estão disponíveis para manter o diálogo entre as partes, a fim de continuar a construir uma relação em benefício do desenvolvimento do esporte nacional”.

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